sábado, 8 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Biografia de Elis Regina
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Foi apelidada por Vinícius de Moraes de Pimentinha.
É considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras de todos os tempos da MPB.
Elis, cantora aos onze anos de idade
Elis Regina nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Revelando enorme precocidade, aos 16 anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo:[2]
Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado.
[editar] Década de 1960, surge uma estrela
Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos, enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.[3]
[editar] Estilo musical
O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o "fino da bossa nova", firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e 'popularesco' que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano.
Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris.[carece de fontes?]
Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.
[editar] Anos de glória
Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro. Data desta época a frase:
Neste país só duas cantam: Gal e eu.
Dentre os inúmeros sucessos consagrados, estão: Arrastão, Canção do sal, Redescobrir, Aprendendo a jogar, Casa no campo, Fascinação, Maria Maria, Romaria, Cartomante, Corcovado, Upa, neguinho!, O Bêbado e a Equilibrista, Aquarela do Brasil, Águas de março, Retrato em preto e branco, Alô, Alô Marciano, Dinorah Dinorah, Canção da América, Travessia, Saudosa maloca, Me Deixas Louca, Aviso aos Navegantes, Folhas Secas, O mestre-sala dos mares, Bala com Bala, Tiro ao Álvaro, Iracema, Aquele Abraço, Como Nossos Pais, Doente Morena, Ensaio Geral, Fechado para Balanço, Ladeira da Preguiça, Louvação, No Dia em que Eu Vim Embora, Meio de Campo, O Compositor Me Disse, Gracias a la vida, Oriente, Rebento, Roda, Se Eu Quiser Falar com Deus, Viramundo, dentre muitos outros.
Isso foi anos de chumbo
[editar] Anos de chumbo
Memorial em homenagem a Elis Regina.
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas[4] (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.
[editar] Últimos momentos
Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi.
Choram Marias e Clarices… Chora a nossa pátria mãe gentil. Em busca de um sol maior, Elis Regina embarcou num brilhante trem azul, deixando conosco a eternidade de seu canto pelas coisas e pela gente de nossa terra. E uma imensa saudade.
— Agência de Publicidade
Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.
[editar] Discografia
[editar] Discos de carreira
• (1961) Viva a Brotolândia — primeiro LP (na Continental, atual div. da Warner), aos dezesseis anos de idade.
• (1962) Poema de Amor Continental
• (1963) Elis Regina (na CBS, atual Sony&BMG)
• (1963) O Bem do Amor (na CBS, atual Sony&BMG)
• (1965) Samba - Eu Canto Assim (de 1965 a 1979: na Cia. Brasil. de Discos - Philips, PolyGram, atual Universal Music)
• (1965) Dois na Bossa • ao vivo, com Jair Rodrigues
• (1965) O Fino do Fino • ao vivo, com Zimbo Trio
• (1966) Dois na Bossa nº 2 • ao vivo, com Jair Rodrigues e Adylson Godoy
• (1966) Elis
• (1967) Dois na Bossa nº 3 • ao vivo, com Jair Rodrigues
• (1968) Elis Especial
• (1969) Elis - Como e Porque
• (1969) Elis Regina & Toots Thielemans — gravado na Suécia e lançado no Brasil em 1978. Também lançado com o título "Aquarela do Brasil"
• (1969) Elis Regina in London — lançado no Brasil em 1982
• (1970) Em Pleno Verão
• (1970) Elis & Miele no Teatro da Praia — show gravado ao vivo em 1969
• (1971) Ela
• (1972) Elis
• (1973) Elis
• (1974) Elis & Tom Em 2004, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1 com duas faixas bônus.
• (1974) Elis
• (1976) Falso Brilhante Em 2007, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1.
• (1977) Elis
• (1978) Transversal do Tempo — gravado ao vivo durante a temporada do espetáculo no Rio de Janeiro
• (1979) Elis Especial — disco lançado à revelia de Elis, reunindo faixas que não entraram em seus LPs anteriores.
• (1979) Essa Mulher Warner
• (1980) Saudade do Brasil Warner — álbum duplo gravado em estúdio com a íntegra do espetáculo.
• (1980) Elis EMI. A reedição em CD de 2002 inclui 4 faixas bônus. Em 2006, a Trama lançou edição remixada, com bônus instrumentais e a capella.
[editar] Lançamentos póstumos
• (1982) Montreux Jazz Festival Warner — registro da apresentação em 1979 no 13º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. A reedição em CD de 2001 inclui 7 faixas bônus, completando o repertório da apresentação.
• (1982) Trem Azul Som Livre — registro do último show de Elis, em 1981, gravado ao vivo.
• (1984) Luz das Estrelas Som Livre — voz de Elis em programa da TV Bandeirantes de 1976, e arranjos de 1984.
• (1994) Elis Regina no Fino da Bossa Velas - caixa comemorativa com três CDs de gravações ao vivo daquele programa de televisão, entre os anos de 1965 e 1967.
• (1995) Elis ao Vivo Velas - show de lançamento do LP "Elis" no Anhembi - SP (1977). Participações de Ivan Lins, Renato Teixeira e João Bosco.
• (1998) Elis Vive Warner - registro do show "Elis, Essa Mulher" no Anhembi - SP (1979).
[editar] Outros lançamentos, contendo registros exclusivos
• Música Popular do Sul 1 (1975) CD. Discos Marcus Pereira - Compositores e intérpretes gaúchos. Elis canta 4 canções: Boi Barroso, Alto da Bronze, Porto dos Casais e Os Homens de Preto.
• Compacto 12056 (1980) Vinil. Elektra/Warner. Alô, Alô Marciano (versão que fez sucesso nas rádios, nunca lançada em CD) e No Céu da Vibração (disponível em CD na coletânea Arquivo Especial, de 1995).
• Raul Ellwanger (1980) Vinil. Bandeirantes Discos/WEA. Participação especial na faixa O Pequeno Exilado.
• A Arca de Noé (1980) Vinil/CD. Ariola/Universal. Projeto especial em que vários artistas gravaram canções de Vinícius de Moraes feitas para o universo infantil. Elis gravou a faixa A Corujinha (Vinicius de Moraes/Toquinho).
• Fascinação - O Melhor de Elis Regina (1988) CD. Philips (Universal) - coletânea de sucessos que inclui sua última gravação em estúdio, Me Deixas Louca, de 1981, lançada originalmente no LP da trilha Sonora da novela Brilhante, da TV Globo. O fonograma pertence à Som Livre, com quem a cantora tinha assinado um contrato para gravar um novo álbum, o que sua morte impediu.
• O Grito (1975) CD. Som Livre - trilha sonora de O Grito (telenovela), que inclui Um Por Todos com letra e instrumental diferentes das apresentadas no álbum Falso Brilhante.
• 20 Anos de Saudade (2002) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 e 70.
• Pérolas Raras (2006) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 a 80.
[editar] Canções em telenovelas e minisséries
• Madalena - tema de A Próxima Atração (telenovela), de 1970
• Verão Vermelho - tema de Verão Vermelho (telenovela), de 1970
• Um por Todos - tema de O Grito (telenovela), de 1975, em versão alternativa
• Fascinação - tema de O Casarão (telenovela), de 1976
• Altos e Baixos - tema de Água Viva (telenovela), de 1980
• Moda de Sangue - tema de Coração Alado (telenovela), de 1980
• Me Deixas Louca - tema de Brilhante (telenovela), de 1981
• Folhas Secas - tema de O Homem Proibido (telenovela), de 1982
• Tiro ao Álvaro - tema de Sassaricando (telenovela), de 1987
• Aquarela do Brasil - tema de Kananga do Japão (Manchete) (telenovela), de 1989
• Velho Arvoredo - tema de Felicidade (telenovela) , de 1991
• Atrás da Porta - tema de De Corpo e Alma (telenovela), de 1992
• Alô, Alô Marciano - tema de História de Amor (telenovela), de 1995
• Redescobrir - tema de Razão de Viver (SBT) (telenovela), de 1996
• Carinhoso - tema de Fascinação (SBT) (telenovela), de 1998
• Como Nossos Pais - tema de Estrela Guia (telenovela), de 2002
• O Que Foi Feito Deverá - tema de Esperança (telenovela), de 2002
• Atrás da Porta - tema de O Quinto dos Infernos (minissérie), de 2002
• Atrás da Porta - tema de Canavial de Paixões (SBT) (telenovela), de 2003
• Qualquer Dia - tema de Olhos d'Água (Bandeirantes) (telenovela) , de 2004
• As Aparências Enganam - tema de Belíssima (telenovela), de 2005
• Alô, Alô Marciano - tema de abertura de Cobras e Lagartos (telenovela), de 2006
• Fascinação - tema de O Profeta (telenovela), de 2006
• É Com Esse Que Eu Vou - tema de Paraíso Tropical (telenovela), de 2007
• Corsário - tema de Pé na Jaca (telenovela), de 2007
• O Bêbado e o Equilibrista / O Que Foi Feito Deverá / Aos Nossos Filhos / Alô, Alô, Marciano / As Aparências Enganam / Redescobrir / Sabiá / Tatuagem / Mundo Novo, Vida Nova / Conversando no Bar - temas de diversos personagens de Queridos Amigos (minissérie), em 2008.
• Redescobrir - tema de abertura de Ciranda de Pedra (telenovela), em 2008.
• Dois Para Lá, Dois Para Cá - tema de Caminho das Índias (telenovela), em 2009.
Obs.: As telenovelas e minisséries relacionadas nesta lista foram transmitidas pela Rede Globo de Televisão, exceto quando indicado ao contrário.
[editar] Videografia
[editar] VHS
• Elis (1988) Compilação de imagens do arquivo da Rede Bandeirantes. Editado por Rogério Costa. Cores. VideoBand.
[editar] DVD
• Programa Ensaio Elis Regina (2004) TV Cultura-SP, 1973: entrevista e números musicais. Direção de Fernando Faro. P&B. Trama.
• Grandes Nomes Elis Regina Carvalho Costa (2005) TV Globo, outubro de 1980. Direção de Daniel Filho. Inclui entrevista com o diretor. Cores. Som Livre/Trama.
• Elis - Edição Especial (2006) TV Cultura-SP, janeiro de 1982. Versão remasterizada do LP "Elis" de 1980, último LP gravado pela cantora. Contém vídeo com a última aparição de Elis na televisão, no programa "Jogo da Verdade" em janeiro de 1982. Inclui fotos do show Trem Azul, de 1981, o último de sua carreira. Cores. Trama.
• Série "Elis" ("Na Batucada da Vida", "Doce de Pimenta" e "Falso Brilhante") (2006) TV Bandeirantes, décadas de 70 e 80: Caixa com 3 DVDs, com vídeos diversos de Elis Regina com participação de ilustres convidados e músicos. Contêm entrevistas de João Marcelo Bôscoli, filho da cantora e da própria em duas ocasiões: no programa "O Poder da Mensagem" da Rádio Bandeirantes com o jornalista Hélio Ribeiro em 1975 e no programa "Vox Populi" da TV Cultura em 1978. Direção de Roberto de Oliveira. Cores e P&B. EMI/Band Music.
[editar] DVD - aparições especiais
• Phono 73 O Canto de um Povo (2005) Phonogram (Universal), 1973: Elis interpreta Cabaré, ao vivo no Anhembi-SP. Direção de Fernando Faro. Cores. Universal.
• "Mulher 80" (2008) Biscoito Fino/Som Livre, 1979: Elis interpreta "O Bêbado e a Equilibrista", "Maria, Maria" e "Cantoras do Rádio", esta última juntamente com Gal Costa, Rita Lee entre outras intérpretes femininas da época.
• "Chico Buarque - Meu caro amigo" (2005) EMI/DVD, 1974 (coletânea com vídeos de vários anos, mas 1974 foi o ano do trecho em que Elis participou): Elis interpreta junto com Chico "Pois é", de Chico e Tom Jobim. Trecho retirado da apresentação de abertura do Teatro Bandeirantes em 1974. Onde vários nomes importantes da nossa música participaram, como Tim Maia, MPB-4, Rita Lee, Maria Bethânia. No DVD "Doce de Pimenta" da série "Elis", é mostrada toda a participação de Elis, na abertura do teatro
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